Dual-Matrix continua com a história da personagem título e seu agora amante, Ross Sybilus e sua filha, Yoko. Sim, uma filha. É obrigatório ter assistido o primeiro Armitage para aproveitar a história e o mundo criado aqui, mundo que comparado com outros animés da mesma verve (Appleseed estou pensando em você) é bem melhor desenvolvido e claro - isso deixa a história muito mais fácil de se acompanhar; em outras palavras, torna as coisas muito mais "gostáveis".
Como o formato aqui é um filme fechado de longa-metragem e não uma série de OVAs, o ritmo é um pouco mais frenético do que seu antecessor, deixando pouco tempo para se respirar. O primeiro Armitage tinha várias cenas lentas e contemplativas, com algumas passagens até poéticas, uma clara influência de Blade Runner. Em Dual-Matrix percebe-se que o tempo de duração foi um inimigo da produção e até mesmo um orçamento baixo pôde ter influenciado em como algumas cenas se desenrolam.
Dito tudo isso, Dual-Matrix é um bom filme, que consegue seguir em frente com os temas explorados no primeiro filme e que é um animé acima da média.
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