É isso aí, Cybercops. Um dos seriados que marcou a minha infância, lá no começo dos distantes anos 90.
Com o título original Dennō Keisatsu Saibākoppu, o seriado tokusatsu foi produzido pela Toho entre 1988 e 1989 e exibido aqui no Brasil pela extinta Rede Manchete.
As filmagens se utilizaram do formato BetaCam da Sony que não usava película, fato que prejudicou a inserção de efeitos especiais na série, que visivelmente são abaixo até da média para seriados do gênero.
A série se passa em 1999 numa Tóquio avassalada por uma onde de crimes e ataques terroristas organizadas pela Destrap (Death Trap) e como medida a polícia, através do ZAC, cria os Cybercops, policiais de elite que utilizam armaduras de alta tecnologia.
Com a presença de vários elementos fantásticos, como em todo tokusatsu, o seriado não é totalmente cyberpunk mas alguns episódios merecem ser revisitados e comentados, apresentando elementos suficientes do gênero para fazer valer a pena a sua inclusão aqui.
Comentado aqui o terceiro episódio da única temporada, que no Brasil não teve o seu final exibido.
O Combate ao Tanque Cyborg
O ZAC se depara com a ameaça de um tanque construído para substituí-los e com a interferência da Destrap em uma conferência de segurança, os Cybercops devem impedir o descontrole do cyborg.
É interessante notar que termos como cyborg e interface homem-máquina são usados nesse episódio. Apesar de não desenvolver muito bem o roteiro em algumas partes, como bem poderia fazer em explorar melhor o quê ou quem está por trás (ou por dentro, na verdade) do tanque cyborg, esse episódio é garantia de diversão e nostalgia.
Anos depois, GitS: Stand Alone Complex teria um episódio similar, também lidando com ciber-cérebros, mas com implicações totalmente diferentes.
Dos bastidores:
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