Versão lançada em 2008 do original de 1995, 2.0 é uma versão re-trabalhada do primeiro filme: a animação passou por algumas modificações, como a inclusão de elementos de computação gráfica, por exemplo.
A trilha sonora também ganhou uma repaginação, mais notavelmente recebendo a roupagem 6.1 no mix de áudio.
O filme como um todo continua o mesmo, com a mesma história, personagens e etc.
Em suma, apenas os aspectos técnicos ganharam uma roupagem modernizada, deixando o restante do filme intacto.
Para os fãs mais puristas, como eu, serve apenas como desperdício de dinheiro e recursos, pois não adiciona nada ao clássico. Os gráficos em CG em sua maioria destoam de forma negativa e não adiciona muito ao filme; realmente são poucas as cenas que se beneficiam dessa inclusão.
Assista apenas como curiosidade.
Mais GitS:
Filme original;
Innocence - a continuação
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Monday, June 13, 2011
Friday, January 7, 2011
Assault Girls
Bem como Avalon, Assault Girls é escrito e dirigido por Mamoru Oshii. E como Avalon, A.G. se passa no mesmo mundo dominado pelo jogo de realidade virtual de mesmo nome. É dentro do jogo que a história se passa.
Lançado a pouco mais de um ano atrás, em dezembro de 2009, o filme teve um lançamento pouco marketizado e passou despercebido. Os trailers que vi não me empolgaram muito e as resenhas que li pela internet não foram favoráveis mas mesmo assim, sendo um filme de Oshii, decidi conferir. Sabendo que se passava no mesmo mundo de Avalon foi um plus.
Com duração de apenas 01 hora e 10 minutos (uma hora e cinco minutos exatamente sem contar com os créditos finais), Assault Girls parece mais um complemento, uma side story, do que um stand alone movie. Provavelmente essa foi a intenção de Oshii quando realizou esse longa, mas com certeza, para os menos atentos, deixa um gosto amargo de que algo está faltando.
Um grande problema também é a escolha do idioma. Com um elenco formado por atrizes e atores japoneses, as falas são praticamente todas em inglês, e apesar de haver um motivo para tal escolha, explicação dada no final -, logo nos minutos iniciais percebe-se que a interação entre as personagem fica muito artificial e prejudica o entendimento do filme. Oshii se utilizou da mesma técnica em Avalon e se saiu infinitamente melhor. Para piorar, as personagens usam máscaras e na maior parte do filme o som das suas vozes saem abafados, deixando incompreensível a clareza do som. Realmente é de testar a paciência do espectador.
Outro aspecto no mínimo bizarro é a escolha feita dos inimigos enfrentados no jogo - é impossível não pensar nas sand worms de Duna.
Mas Assault Girls tem seus méritos.
As cenas de ação são bem realizadas e coreografadas e os efeitos especiais são bem feitos também, para um filme que parece não ter tido um orçamento muito grande. O figurino composto de armaduras e uniformes utilizados pelos personagens são críveis e dão um ar de autenticidade à proposta do filme.
A trilha sonora também é um destaque, composta por Kenji Kawai, parceiro musical de longa data de Oshii.
Como curiosidade, Assault Girls teve origem no curta Asssault Girl: Hinako The Kentucky, disponível no filme Shin-Onna Tachiguishi Retsuden, lançado nos EUA com o título de The Women of Fast Food, que por sua vez faz parte da Kerberos Saga, orquestrada pelo próprio Oshii.
O curta está disponível no YouTube aqui:
O curta é interessante e merece ser visto, talvez mais até que o próprio quase-longa que originou.
Assault Girls é um filme difícil e apesar das cenas finais compensar todo o restante do filme, é recomendado apenas para fãs hardcore de Avalon e seu diretor.
Há rumores de uma continuação e espero que Oshii-san tenha um pouco mais de juízo em realizá-la, pois potencial existe.
Lançado a pouco mais de um ano atrás, em dezembro de 2009, o filme teve um lançamento pouco marketizado e passou despercebido. Os trailers que vi não me empolgaram muito e as resenhas que li pela internet não foram favoráveis mas mesmo assim, sendo um filme de Oshii, decidi conferir. Sabendo que se passava no mesmo mundo de Avalon foi um plus.
Com duração de apenas 01 hora e 10 minutos (uma hora e cinco minutos exatamente sem contar com os créditos finais), Assault Girls parece mais um complemento, uma side story, do que um stand alone movie. Provavelmente essa foi a intenção de Oshii quando realizou esse longa, mas com certeza, para os menos atentos, deixa um gosto amargo de que algo está faltando.
Um grande problema também é a escolha do idioma. Com um elenco formado por atrizes e atores japoneses, as falas são praticamente todas em inglês, e apesar de haver um motivo para tal escolha, explicação dada no final -, logo nos minutos iniciais percebe-se que a interação entre as personagem fica muito artificial e prejudica o entendimento do filme. Oshii se utilizou da mesma técnica em Avalon e se saiu infinitamente melhor. Para piorar, as personagens usam máscaras e na maior parte do filme o som das suas vozes saem abafados, deixando incompreensível a clareza do som. Realmente é de testar a paciência do espectador.
Outro aspecto no mínimo bizarro é a escolha feita dos inimigos enfrentados no jogo - é impossível não pensar nas sand worms de Duna.
Mas Assault Girls tem seus méritos.
As cenas de ação são bem realizadas e coreografadas e os efeitos especiais são bem feitos também, para um filme que parece não ter tido um orçamento muito grande. O figurino composto de armaduras e uniformes utilizados pelos personagens são críveis e dão um ar de autenticidade à proposta do filme.
A trilha sonora também é um destaque, composta por Kenji Kawai, parceiro musical de longa data de Oshii.
Como curiosidade, Assault Girls teve origem no curta Asssault Girl: Hinako The Kentucky, disponível no filme Shin-Onna Tachiguishi Retsuden, lançado nos EUA com o título de The Women of Fast Food, que por sua vez faz parte da Kerberos Saga, orquestrada pelo próprio Oshii.
O curta está disponível no YouTube aqui:
O curta é interessante e merece ser visto, talvez mais até que o próprio quase-longa que originou.
Assault Girls é um filme difícil e apesar das cenas finais compensar todo o restante do filme, é recomendado apenas para fãs hardcore de Avalon e seu diretor.
Há rumores de uma continuação e espero que Oshii-san tenha um pouco mais de juízo em realizá-la, pois potencial existe.
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No ghost, just a shell |
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Os principais responsáveis pelos méritos do filme |
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Thursday, January 6, 2011
Avalon
Bom, como passei para o português a resenha do Ghost in the Shell original, aqui está traduzida a do filme Avalon, também dirigido por Mamoru Oshii.
Depois de um hiato de 5 anos, Mamoru Oshii deu seguimento à sua filmografia com o filme live-action Avalon, uma co-produção entre Japão e Polônia.
Avalon conta a história de Ash, interpretada pela atriz polonesa Małgorzata Foremniak, e suas incursões no mundo de um jogo de realidade virtual ilegal conhecido por, sim, Avalon.
Ash é uma das melhores jogadoras e logo começa a ouvir rumores de uma fase secreta escondida chamada de Special A.
O que acontece em seguida é a busca de Ash por tal nível.
Avalon é Mamoru Oshii no seu melhor. A história é contada de maneira vagarosa, contemplativa, quase que meditativa da rotina diária de Ash, estilo bem similar ao de Ghost in the Shell; a cinematografia em tons de sépia, tanto na realidade virtual quanto no mundo real, fazendo com que a linha entre os dois mundos fique mais tênue ainda; um interlúdio musical que pode fornecer pistas da história e muito mais.
Avalon com certeza leva seu tempo para se desenvolver - espere discussões filosóficas pesadas entre personagens, mas para quem já conhece o diretor, não é nenhuma surpresa.
Há muitos paralelos entre esse filme e Ghost in the Shell, e isso é assunto para outro post.
Avalon é um filme de qualidade acima da média dentro do gênero cyberpunk, e com certeza deixa a sua marca, exatamente como os outros filmes de Oshii.
Como curiosidade, é interessante o fato de que o filme todo é falado em japonês, apesar dos atores serem poloneses. Outro filme cyberpunk, Gunhed, teve um caso similar: atores japoneses falando tanto em japonês quanto em inglês, com resultados desastrosos.
Depois de um hiato de 5 anos, Mamoru Oshii deu seguimento à sua filmografia com o filme live-action Avalon, uma co-produção entre Japão e Polônia.
Avalon conta a história de Ash, interpretada pela atriz polonesa Małgorzata Foremniak, e suas incursões no mundo de um jogo de realidade virtual ilegal conhecido por, sim, Avalon.
Ash é uma das melhores jogadoras e logo começa a ouvir rumores de uma fase secreta escondida chamada de Special A.
O que acontece em seguida é a busca de Ash por tal nível.
Avalon é Mamoru Oshii no seu melhor. A história é contada de maneira vagarosa, contemplativa, quase que meditativa da rotina diária de Ash, estilo bem similar ao de Ghost in the Shell; a cinematografia em tons de sépia, tanto na realidade virtual quanto no mundo real, fazendo com que a linha entre os dois mundos fique mais tênue ainda; um interlúdio musical que pode fornecer pistas da história e muito mais.
Avalon com certeza leva seu tempo para se desenvolver - espere discussões filosóficas pesadas entre personagens, mas para quem já conhece o diretor, não é nenhuma surpresa.
Há muitos paralelos entre esse filme e Ghost in the Shell, e isso é assunto para outro post.
Avalon é um filme de qualidade acima da média dentro do gênero cyberpunk, e com certeza deixa a sua marca, exatamente como os outros filmes de Oshii.
Como curiosidade, é interessante o fato de que o filme todo é falado em japonês, apesar dos atores serem poloneses. Outro filme cyberpunk, Gunhed, teve um caso similar: atores japoneses falando tanto em japonês quanto em inglês, com resultados desastrosos.
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Ash XP |
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Ash = Motoko |
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Saturday, January 1, 2011
Ghost in the Shell
Aviso: Spoilers!
Dando uma olhada nos Stats do blog, percebi que houveram alguns acessos na resenha do primeiro filme, mais exatamente para traduzí-la para o português.
Bom, quando eu comecei o blog estava meio perdido em relação a qual idioma eu iria usar.
A idéia básica do site veio do Cyberpunk Review, que eu lembro ter achado por acaso e também é voltado para resenhas de filmes, animés, o que seja, relacionado a esse mundo. Como o site é todo em inglês, resolvi fazer uma versão totalmente minha em português, já que, até onde sei, não existe site ou blog com similar conteúdo. Os primeiros posts foram escritos em inglês por dois motivos: para treinar o meu inglês e para atrair uma audiência maior e de início proveniente de lá, desde que participo, infrequentemente, dos fóruns de lá.
Com o passar do tempo, percebi que haviam visitantes do mundo inteiro, mas a maior parte era brasileira. Então por que não escrever tudo em português mesmo?
Aqui vai, então, a resenha do Ghost in the Shell em português, traduzindo a original e adicionando algumas coisas.
Ghost in the Shell é um dos marcos do gênero cyberpunk. Lançado em 1995 simultaneamente no Japão, Estados Unidos e Reino Unido, não foi um sucesso de imediato, apenas se tornando um hit de fato quando lançado no mercado de vídeo.
Parênteses: a primeira vez que tive contato com o filme foi lá pelos idos de 1996-1997, quando eu tinha uns 10, 11 anos, logo quando assinamos a DirecTV na minha casa e lembro de não ter o assistido inteiro. O que mais eu lembro é que foi transmitido na HBO com o idioma original em japonês e legendas em português e só.
Junto com Blade Runner (filme) e com Neuromancer (livro), GitS é uma das três jóias do gênero cyberpunk - tem todos os elementos que uma boa história cp deve ter para, no mínimo, ter sucesso:
- um herói descolado, nesse caso, heroína;
- futuro próximo realista, de acordo com as propostas da história;
- filosofia que questiona o que é ser humano e linha tênue entre humano e máquina.
Em cima de tudo isso, GitS oferece animação realmente notável, mesmo 15 anos depois de seu lançamento. Animação que impulsiona limites e se liberta das usuais convenções utilizadas por tantos outros animés, algo que aconteceu alguns anos antes com Akira e alguns anos depois com a sequência Innocence.
O filme segue a Major Motoko Kusanagi e os membros da Seção 9 na caçada pelo hacker conhecido apenas como Puppet Master.
O que se sucede é um filme guiado pela sua plot e acima de tudo, por seus personagens; com poucas (mas de tirar o fôlego) cenas de ação e cenas calmas e um pouquinho de intriga política para apimentar.
Também é cheio de temas filosóficos, por exemplo, o que significa ser humano, o que nos faz humanos, inteligências artificiais sencientes e muitas outras. GitS é pesado em questionar a natureza humana e a interface homem-máquina mas não fornece respostas. Mesmo agora, quinze anos depois de seu lançamento, nós ainda não temos essas respostas - fica a cargo de cada um respondê-las por si próprio.
Ghost in the Shell tem um ritmo lento, intencional, e o grande responsável por isso é o diretor, Mamoru Oshii. Oshii é conhecido por esse estilo lento e talvez esse filme seja o seu grande representante e, porque não, obra-prima.
Com duração de 01 hora e 25 minutos, GitS é entremeado com cenas não relacionadas diretamente à plot, mas com a magistral trilha sonora de Kenji Kawai (frequente colaborador de Oshii), ajuda a audiência a sentir o humor certo requirido pelo filme e sentir os anseios de Motoko, além de seu deslocamento e questionamentos.
Pelo menos duas cenas são assim, movidas apenas pela música de Kawai; outra cena, ajuda a história a seguir adiante também sem diálogos, mostrando apenas as ações dos personagens.
Filosofia
Ghost - é a consciência do indivíduo, aquilo que o define e o separa de outros. Usado também para diferenciar humanos de robôs biológicos.
I.A. - inteligência artificial, talvez o aspecto mais intrigante do filme. Para não entregar muito do filme, basta dizer que a IA é um personagen chave dentro da história, tanto em questioná-la como para resolvê-la.
Dolls - apesar de apenas mencionado, na imagem de manequins, o simbolismo é importante, mas realmente ganha força em Innocence.
Para terminar, Ghost in the Shell é um clássico, uma obra-prima que influenciou e influencia ainda outros animés e filmes. O maior exemplo talvez seja os Irmãos Wachowski e o filme Matrix.
Um marco que depois de 15 anos consegue se manter firme.
E antes que eu me esqueça, como curiosidade, foi lançado em julho de 2008 no Japão um Ghost in the Shell 2.0. E ele nada mais é do que esse primeiro filme com algumas "melhorias" supervisionadas por Mamoru Oshii, com ajuda de computação gráfica. Recomendado apenas para os aficcionados. Se você é novo no mundo de GitS, assista a versão original primeiro.
Como curiosidade final, um post antigo, de uma pérola, bem aqui, entregando o filme inteiro na descrição. Quase não tem spoilers, aham!
Dando uma olhada nos Stats do blog, percebi que houveram alguns acessos na resenha do primeiro filme, mais exatamente para traduzí-la para o português.
Bom, quando eu comecei o blog estava meio perdido em relação a qual idioma eu iria usar.
A idéia básica do site veio do Cyberpunk Review, que eu lembro ter achado por acaso e também é voltado para resenhas de filmes, animés, o que seja, relacionado a esse mundo. Como o site é todo em inglês, resolvi fazer uma versão totalmente minha em português, já que, até onde sei, não existe site ou blog com similar conteúdo. Os primeiros posts foram escritos em inglês por dois motivos: para treinar o meu inglês e para atrair uma audiência maior e de início proveniente de lá, desde que participo, infrequentemente, dos fóruns de lá.
Com o passar do tempo, percebi que haviam visitantes do mundo inteiro, mas a maior parte era brasileira. Então por que não escrever tudo em português mesmo?
Aqui vai, então, a resenha do Ghost in the Shell em português, traduzindo a original e adicionando algumas coisas.
Ghost in the Shell é um dos marcos do gênero cyberpunk. Lançado em 1995 simultaneamente no Japão, Estados Unidos e Reino Unido, não foi um sucesso de imediato, apenas se tornando um hit de fato quando lançado no mercado de vídeo.
Parênteses: a primeira vez que tive contato com o filme foi lá pelos idos de 1996-1997, quando eu tinha uns 10, 11 anos, logo quando assinamos a DirecTV na minha casa e lembro de não ter o assistido inteiro. O que mais eu lembro é que foi transmitido na HBO com o idioma original em japonês e legendas em português e só.
Junto com Blade Runner (filme) e com Neuromancer (livro), GitS é uma das três jóias do gênero cyberpunk - tem todos os elementos que uma boa história cp deve ter para, no mínimo, ter sucesso:
- um herói descolado, nesse caso, heroína;
- futuro próximo realista, de acordo com as propostas da história;
- filosofia que questiona o que é ser humano e linha tênue entre humano e máquina.
Em cima de tudo isso, GitS oferece animação realmente notável, mesmo 15 anos depois de seu lançamento. Animação que impulsiona limites e se liberta das usuais convenções utilizadas por tantos outros animés, algo que aconteceu alguns anos antes com Akira e alguns anos depois com a sequência Innocence.
O filme segue a Major Motoko Kusanagi e os membros da Seção 9 na caçada pelo hacker conhecido apenas como Puppet Master.
O que se sucede é um filme guiado pela sua plot e acima de tudo, por seus personagens; com poucas (mas de tirar o fôlego) cenas de ação e cenas calmas e um pouquinho de intriga política para apimentar.
Também é cheio de temas filosóficos, por exemplo, o que significa ser humano, o que nos faz humanos, inteligências artificiais sencientes e muitas outras. GitS é pesado em questionar a natureza humana e a interface homem-máquina mas não fornece respostas. Mesmo agora, quinze anos depois de seu lançamento, nós ainda não temos essas respostas - fica a cargo de cada um respondê-las por si próprio.
Ghost in the Shell tem um ritmo lento, intencional, e o grande responsável por isso é o diretor, Mamoru Oshii. Oshii é conhecido por esse estilo lento e talvez esse filme seja o seu grande representante e, porque não, obra-prima.
Com duração de 01 hora e 25 minutos, GitS é entremeado com cenas não relacionadas diretamente à plot, mas com a magistral trilha sonora de Kenji Kawai (frequente colaborador de Oshii), ajuda a audiência a sentir o humor certo requirido pelo filme e sentir os anseios de Motoko, além de seu deslocamento e questionamentos.
Pelo menos duas cenas são assim, movidas apenas pela música de Kawai; outra cena, ajuda a história a seguir adiante também sem diálogos, mostrando apenas as ações dos personagens.
Filosofia
Ghost - é a consciência do indivíduo, aquilo que o define e o separa de outros. Usado também para diferenciar humanos de robôs biológicos.
I.A. - inteligência artificial, talvez o aspecto mais intrigante do filme. Para não entregar muito do filme, basta dizer que a IA é um personagen chave dentro da história, tanto em questioná-la como para resolvê-la.
Dolls - apesar de apenas mencionado, na imagem de manequins, o simbolismo é importante, mas realmente ganha força em Innocence.
Para terminar, Ghost in the Shell é um clássico, uma obra-prima que influenciou e influencia ainda outros animés e filmes. O maior exemplo talvez seja os Irmãos Wachowski e o filme Matrix.
Um marco que depois de 15 anos consegue se manter firme.
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Major Motoko Kusanagi |
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Mergulhando |
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Tecnologia Predador |
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Dolls |
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Puppet Master |
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Será que estamos muito longe disso acontecer? |
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Doll |
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Com certeza |
E antes que eu me esqueça, como curiosidade, foi lançado em julho de 2008 no Japão um Ghost in the Shell 2.0. E ele nada mais é do que esse primeiro filme com algumas "melhorias" supervisionadas por Mamoru Oshii, com ajuda de computação gráfica. Recomendado apenas para os aficcionados. Se você é novo no mundo de GitS, assista a versão original primeiro.
Como curiosidade final, um post antigo, de uma pérola, bem aqui, entregando o filme inteiro na descrição. Quase não tem spoilers, aham!
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