Depois de ler essa entrevista com Jean-François Dugas, o diretor e designer de Deus EX3, fiquei com medo.
Porque?
Vejamos:
- muitas coisas foram cortadas durante o desenvolvimento do jogo, mas o diretor não entra em muitos detalhes - isso até que é normal durante as fases que um jogo passa, mas durante a entrevista toda ele fala de várias coisas que foram cortadas;
- quando perguntado sobre mods de mapas para a versão PC, Jean diz que não pode falar a respeito, mas diz que por enquanto não há planos - meio contraditório, não?
- quando perguntado sobre viagens pelo mundo de DEX3, diz que a estrutura do jogo é bem linear e que pode acontecer do jogador não poder voltar a uma locação - e até dá um exemplo, com o personagem principal, Adam Jansen, viajando entre a cidade de Detroit para Xangai através de uma simples tela de load;
- diz que ao enfrentar os chefes, o jogador terá que enfrentá-los a ponto de matá-los, muito diferente do primeiro, que permitia uma espécie de livre arbítrio: não matar nenhum inimigo, por exemplo, e passar pelo jogo sem nenhum combate. O diretor diz que esse foi um feature descartado durante o desenvolvimento.
E finalmente diz que a experiência do jogo é imersiva e há muito o que descobrir.
Resumindo, Deus EX3 poderá ser bem diferente dos seus antecessores, não possuindo as características que fizeram a série tão aclamada, sendo a mais importante a liberdade dada para se fazer o que bem entender e jogar o jogo como quiser.
É claro, estamos a alguns meses de seu lançamento e o jogo pode surpreender, mas até lá, as minhas expectativas abaixaram um pouco. O game já foi atrasado pelo menos uma vez e nessa entrevista as respostas do diretor não foram muito positivas. É esperar para ver.
Outros posts acerca do jogo:
- Humanity Rally;
- Trailer da jogabilidade;
- Arte conceitual;
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