Novamente sob direção de Shinji Aramaki, temos um novo nome nos créditos de produtor, mas velho de guerra dos filmes de ação: John Woo. E a influência dele é sentida por todo o filme, em especial na sequência de abertura do filme, com todas as marcas registradas que fizeram-no famoso no mundo inteiro no final da década de 80 e começo dos anos 90: cenas em igrejas e catedrais, com pombos brancos voando, personagens segurando armas nas duas mãos de costas um para o outro, atirando em tudo que se move, tudo isso em slow motion.
A história se passa novamente em Olympus, a mesma cidade do primeiro Appleseed. Em Ex Machina, vários ataques terroristas acontecem ligados tanto a cyborgs quanto a humanos e cabe à E.S.W.A.T. investigar, com Briareos podendo ter algum tipo de ligação aos ataques.
É claro que o plot é muito mais do que isso, com um pouco de política envolvida, como no primeiro filme, e alguns outros elementos.
Já vi essa cena em outro lugar... |
A trama é boa o suficiente para justificar o filme. De novo, esse nunca foi o forte em Appleseed, e em Ex Machina não é diferente. Se você está procurando algo profundo para quebrar a cabeça, procure em outro lugar. Ex Machina é todo ação, com o suficiente de cenas expositórias para finalmente voltar ao que interessa: a ação.
Um elemento que chama a atenção são os visuais. Aqui em Ex Machina temos uma animação totalmente em computação gráfica. E a qualidade é um colírio aos olhos, detalhada e muito mais fluida e dinâmica, se comparado ao seu antecessor. Orçamentado em cerca de 3 vezes mais que o primeiro, Ex Machina se beneficia em ser bonito, muito bonito.
Talvez para se distanciar da outra franquia também criada por Masamune Shirow, que é mais filosófica, os produtores se enveredam por outro caminho, muito mais fácil mas que não desaponta em sua execução.
Ex Machina é muito mais acessível se comparado com Ghost in the Shell, por exemplo, e o ritmo é de um video game, com direito até a um chefe final.
Recomendado!
Robot love |
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