A sinopse, retirada do IMDB:
"Uma designer de games fugindo de assassinos deve jogar sua última criação para determinar se o jogo está danificado ou não."
Traduzindo: Crash |
Ou seja, o filme tem lá os seus (muitos) mindfucks, assim como qualquer outro que lida com VR e a natureza da(s) realidade(s).
Outro filme que me lembrou bastante enquanto assistindo a esse foi Inception, A Origem aqui no Brasil. Os dois têm a semelhança de lidar com a percepção da realidade e essa na verdade é a única similaridade entre ambos: Inception tem em sua "vantagem" o tema de sonhos e identidade, enquanto eXistenZ é basicamente sobre vícios e percepção. E eXistenZ é, no fundo, biopunk.
A maneira que Cronenberg retrata o console do futuro é interessante, de uma maneira que só ele poderia fazer com finesse.
Os game pods dão ao filme o elemento biopunk, e a junção homem-máquina dá um novo twist na experiência de jogar um jogo.
Apesar de não ser mencionado, essa tecnologia biológica parece substituir a tecnologia eletrônica a que estamos acostumados, como telefones e computadores.
O grande problema do filme é que foi lançado em 1999, ano também de Matrix e outra pérola do gênero, The Thirteenth Floor.
Todos sabem que Matrix foi um sucesso inesperado, ofuscando esses dois filmes que tiveram a má sorte de terem sido lançados antes ou depois do filme dos Irmãos Wachowski.
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