Friday, January 14, 2011

Ghost in the Shell: S.A.C 2nd GIG - Episódio 01

Depois de alguns dias de descanso, volto com as resenhas de Ghost in the Shell, agora com a segunda temporada, chamada de 2nd GIG.

Após uma primeira temporada excelente, com episódios Stand Alone e Complex, os produtores resolveram complicar e 2nd GIG possui capítulos com três denominações diferentes: individual (IN), dividual (DI), and dual (DU). INdividual são os episódios do caso dos Individual Eleven, DIvidual são os Stand Alone, independentes, e os DUal são os que fazem parte da história do Cabinet Intelligence Service e de um novo personagem, Kazundo Gouda, o chefe do Gabinete, e essa história, se não me engano, também se conecta ao caso dos Individual Eleven. É meio complicado, e diferente da primeira temporada, que eu já havia assistido pelo menos uma vez, essa eu nunca terminei de ver. Portanto, não vai ser fácil. Mas vamo lá.


E vou começar com uma pequena reclamação. Como visto acima, esse primeiro episódio seria um stand alone, certo? Errado! Apesar de ser parecido com o primeiro da primeira temporada, mostrando uma situação de reféns, Reembody pode ser considerado um INdividual, já que o grupo por trás do caso se auto-proclama fazer parte dos Individual Eleven.
Pequena reclamação de lado, esse é um ótimo episódio, começando a temporada muito bem.
Originalmente exibido em 2004, um ano depois do término da primeira, Reembody nos relembra o porque de Stand Alone Complex ser um caso a parte. Com doses de intrigas políticas e cenas de ação, temos aqui uma excelente mistura dos dois, fazendo SAC se distinguir de outras séries de animé da melhor maneira possível.


Além disso, seja por ter um orçamento maior ou qualquer outro motivo, os production values começam altos: a animação é infinitamente superior à da primeira temporada, deixando de lado o aspecto cartoonish e elevando o nível alcançado com os últimos episódios da primeira temporada. A animação é mais fluida e a qualidade é constante, com um aspecto mais sombrio e adulto.


Terrorista do futuro
 



Além do aspecto visual, a temática também é mais pesada. Deixando um pouco a tecnologia de lado, entra o aspecto político, algo que é um sinal do que está por vir.





Outro destaque, mais uma vez, é a trilha sonora, novamente composta por Yoko Kanno. As músicas desse primeiro capítulo são boas o suficiente, como não poderia deixar de ser, misturando um rock básico com elementos eletrônicos que só ela consegue fazer de maneira memorável.

Recomendado!

Por isso que eu amo essa mulher!

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