Como disse no post anterior, aqui começa uma sequência de oito episódios no formato Stand Alone, independentes da história principal da temporada.
Esse é um capítulo curioso. Um dos Tachikomas, mais especificamente o preferido de Batou, resolve explorar o mundo por conta própria.
Desde o começo da série vemos momentos em que os Tachikomas começam a agir fora de seus comportamentos naturais, ou melhor dizer, pré-programados.
Como são robôs, não possuem um ghost, e qualquer ação ou pensamento não antes pré-estabelecidos através de suas programações podem ser considerados como anormais.
Temos vários exemplos de casos semelhantes em obras da ficção, como a "rebelião" de HAL 9000 no filme 2001: Uma Odisséia no Espaço, mas aqui temos uma Inteligência Artificial, ainda que usada militarmente, dando os seus primeiros passos no mundo adulto, por assim dizer.
Quebrando o molde estabelecido inicialmente por seu fabricante, o Tachikoma resolve por si mesmo explorar o mundo exterior, ou seja, a sua inteligência artificial se desenvolve o suficiente para permitir o robô a ter a curiosidade de conhecer o mundo.
E é isso que acontece:
Mas não é tudo.
Temos um belo exemplo da interface Homem-Máquina, nesse caso, Menina-Máquina:
O episódio pode até ser dividido em duas partes, a primeira sendo as aventuras do Tachikoma e a segunda uma consequência desse seu "atrevimento":
A segunda parte então utiliza-se desse "tesouro" encontrado pelo robô para contar uma história totalmente diferente do que é proposto no início do episódio e acaba envolvendo os membros da Seção 9 e até um excêntrico e recluso diretor de cinema! É quase que uma reviravolta na história mas as duas partes são bem amarradas embora bem diferentes em tom.
O desenvolvimento de I.As com certeza é um assunto fascinante e que será explorado novamente, não apenas em um dos próximos episódios, mas como na segunda temporada de Stand Alone Complex.
Depois de assistir o episódio e ler esse post, você também vai se sentir assim:
No comments:
Post a Comment